domingo, 24 de outubro de 2010

O Antônimo da Atenção

Foco, em que? Por cá vejo o foco, como vejo o que não é visto. Vista é visível, e dependendo do ponto de vista: ver é verossímil. Porém, já não vejo o que me avisaram. O que via tudo, tudo via, todavia, nem tudo via a tudo. Tudo é relativo. Mas não importa, porque já não vejo o que via. Na minha monogamia, meu desejo é minha psicoerência. Psiconeuroenfermodesastrado, é o que sou. Das circuncisões e circunvoluções e circunstâncias e evoluções. O psico e o lógico, e o psicológico. A atenção, se dá ao que se entrega. Num fluxo poético, molhado, vivo, andante e retumbante. Pois é assim a origem da vida. A vida tem origem na vida. Tudo tem origem no nada. Mas a vida tem origem na vida. E a respeito: despeito os preceitos e preconceitos. Teoricamente, o meu pensar é pré-reconhecer o desconhecido, não conhecendo o que não busca, prestando atenção no desinteresse mútuo, entre o pensar e o organizar. Meu êxodo de condições, e meu mártir em regozijo, enquanto as pútridas veias continuam a bombear meu sangue elétrico. Devaneio em soluços mentais, enquanto os espasmos cerebrais envelopam minha aura. Que de aura não tem nada. Que de nada tem tudo, e de tudo rima. Rima com lima. Mas e o fluído? E a volta? Eu te ordeno a existir. Exista, não recuse. Não há mente que não minta. Não há engano que não engane e nem graça que não degrade. As referências baseadas em ilusões condicionais, e as grandes filosofias de grandes pequenos homens, hoje são poeira. Hoje sou poeira. Estrelas, por quanto andem, nunca movem-se, e isso é pior do que destruir o planeta. Ao menos, nossa história vai ter êxito. No âmbito, de meu êxodo, e na rima. Eras eram, já não são.