sexta-feira, 4 de junho de 2010

Discordial

-O frio, o álcool e a música.
-O calor, a praia e o sol.
O dínamo da utopia constituinte, torna os martírios imos em lastimáveis desalentos.
-O sol e o álcool.
-O frio e a praia.
Embriaguês. De mal-feições, um abismo de solidão é criado.
-O calor e a música.
-O álcool e o frio.
Percepção e sentidos afastados de seus postos normais. Onde tudo o que era, deixa de ser, e o veneno, torna-se doce como mel.
-A música e a praia.
-O sol e o calor.
Redundâncias e pleonasmos. Eu em mim me encontro expremindo-me a mim mesmo. E a música toca: Piano, piano.
-O álcool e a praia.
-O sol e o frio.
O que estava lá não está mais. O que não está? nunca esteve. Sombras, porque tantas sombras?
-O frio e a música.
-O álcool e o calor.
Dosado, de dose em dose. O frio e o calor se misturam em fúria, e eu em choque térmico, termológico.
-O sol e a música.
-O frio e o calor.
Rege sinfônico, a melodia do universo. A mais agradável e mais duradoura. Com o título comum que todos conhecem.
-A praia e o calor.
-A música e o álcool.
Sons vibrantes de melodias tortas e o fogo da praia interminável. Desalento. Sem casa, sem vida.
-O sol é a praia.